Volto a abrir espaço para debater o tema.
Desde o mês passado, mantenho a aposta em aberto: o jogador Ronaldo Nazario será convocado para o selecionado Nacional, mesmo não estando no esplendor da sua técnica ou condicionamento físico, mas por questões mercadológicas.
Aliás, diga-se de passagem, há muitos anos este tem sido um dos fatores mais importantes para o meio esportivo, em especial, o desalentador futebol Brasileiro.
Excetuando o time em que joga, Nazario não usufrui da simpatia por grande parte das maiores torcidas do Brasil (Flamengo, Cruzeiro e os times de SP). O ex-fenômeno assume o mesmo papel que Romário, anos atrás, desempenhava: inimigo público número 1 da ética e do bom mocismo (sim, o "garoto-prodígio" tem um lado Edmundo muito desenvolvido)!
Provavelmente, o atual time na terra do Tietê deva ser o último na carreira dele. Será que ao findar a vitoriosa e arquimilionária trajetoria o seu nome será entoado por alguma torcida ou somente pelo locutor ufanista? Os mais frios anais do esporte bretão podem lhe reservar homenagens: não por sido o melhor, mas, como ícone de uma época de bestiais, por ter conseguido demonstrar, com absoluta maestria, que dinheiro e caráter são imiscíveis.
Márcio Passos de Albuquerque, ou simplesmente "Emérson", atual atacante do Flamengo, ganha a simpatia por seguir em caminho oposto. A exemplo de Ibson e outros que viveram no exterior, atuam em uma agremiação que amam e se sentem realizados, mesmo com salários em atraso.
O dilema de Ronaldo com a Nike foi interpretado por Raul Seixas (E esse caminho/ Que eu mesmo escolhi/ É tão fácil seguir/Por não ter onde ir...), o de Emérson, pelos Beatles (can't buy me love...).
Ouro de Tolos é outra canção que pode ser entoada pelos torcedores da Seleção Brasileira após o hino nacional...
Excetuando o time em que joga, Nazario não usufrui da simpatia por grande parte das maiores torcidas do Brasil (Flamengo, Cruzeiro e os times de SP). O ex-fenômeno assume o mesmo papel que Romário, anos atrás, desempenhava: inimigo público número 1 da ética e do bom mocismo (sim, o "garoto-prodígio" tem um lado Edmundo muito desenvolvido)!
Provavelmente, o atual time na terra do Tietê deva ser o último na carreira dele. Será que ao findar a vitoriosa e arquimilionária trajetoria o seu nome será entoado por alguma torcida ou somente pelo locutor ufanista? Os mais frios anais do esporte bretão podem lhe reservar homenagens: não por sido o melhor, mas, como ícone de uma época de bestiais, por ter conseguido demonstrar, com absoluta maestria, que dinheiro e caráter são imiscíveis.
Márcio Passos de Albuquerque, ou simplesmente "Emérson", atual atacante do Flamengo, ganha a simpatia por seguir em caminho oposto. A exemplo de Ibson e outros que viveram no exterior, atuam em uma agremiação que amam e se sentem realizados, mesmo com salários em atraso.
O dilema de Ronaldo com a Nike foi interpretado por Raul Seixas (E esse caminho/ Que eu mesmo escolhi/ É tão fácil seguir/Por não ter onde ir...), o de Emérson, pelos Beatles (can't buy me love...).
Ouro de Tolos é outra canção que pode ser entoada pelos torcedores da Seleção Brasileira após o hino nacional...