terça-feira, 27 de novembro de 2007

A Internacional Rubro-Negra

Extraído do Blog de Sérgio Besserman Vianna, em 25.11.2007, às 17h53min.

Para ser lido ao embalo da melodia do hino "A Internacional", poema de Eugéne Pottier, composto em junho de 1871, pouco após a derrota da comuna de Paris. A música é de Degeytter e começou a ser cantada por socialistas e anarquistas a partir do começo da década de 1890. Em 1910, no Congresso da II Internacional, em Copenhagem foi consagrada como o hino internacional dos trabalhadores.
Dos trabalhadores rubronegros porque a torcida do Mengão, ah, essa trabalha!!!! Campeão brasileiro do espírito no coração de todos nós. VIVA A NAÇÃO RUBRONEGRA!
De pé, ó turma do Mengão
De pé, torcedores dessa terra.
Da idéia a chama já consome
Vermelho e preto é a cor da serra
Cortai o mal bem pelo fundo
De pé, de pé, é o verdadeiro campeão
Lembremos nossa história nesse mundo
Sejamos tudo, ó grande Mengão.
Bem unidos façamos
Nesta luta final
Uma terra rubro negra
Libertadores e campeão mundial!
Vejam lá atrás nesse blog RUMO AO HEXA , o nosso Manifesto Rubro Negro. Um fantasma de urubu ronda o brasileiro. O povo unido, jamais será vencido! O Mengão somos nós, nossa força, nossa voz! Ricardo Teixeira, vai ser na peixeira !


sexta-feira, 16 de novembro de 2007

O rei das traves

Era tudo para ser mais uma tarde de recreação, mas o grande goleiro estava disposto a levar as apostas a sério. Fechou o gol, não dando sequer mínimas sobras para os chutadores. Apenas as provocações verbais, de ambas as partes, descontraíam o ambiente.

- Vai, sacana, pega essa!, ameaçava o centroavante, vendo seu chute ser logo abafado pelo inspirado arqueiro.

- Aqui, pai, não passa nada!, retrucava o sorridente colega.

Se fosse durante um jogo, a marca de apenas 2 gols em mais de dezoito chutes seria um feito histórico. Entretanto, como diria o mestre maior do meio esportivo tupiniquim: "jogo é jogo, treino é treino".

Recém-saído do aquecimento e alheio ao recorde momentâneo da exultante muralha humana, o meio-campista aprumava o calçado para iniciar a seqüência de chutes, quando ouviu debaixo das traves: - hoje, não tem pra ninguém! Eu tô que tô!

A provocação, acompanhada de um sorriso de canto de boca, encontrou como resposta uma inspiração profunda do meia-atacante. Ao ver a bola pererecando a poucos metros da perna boa, não teve dúvidas: é agora!

Disparou um atômico com a canhota, que sequer fez a esfera girar em torno de si. Pior foi o fato do projétil ter descaido muito, indo na direção, justamente, do rei das traves. Do centro do gol, pronto para o encaixe, o pretenso soberano provocou:

- mais uma grande defesa do fenomenal goleir ... Um surdo baque interrompeu a prodigiosa narrativa. O petardo, de fato, havia sido defendido, mas um gemido denunciou que o destino final era não o musculoso ventre, mas as partes baixas do viril atleta...

O massagista tentou ajudar, com a tradicional e questionável prática de flexão e extensão dos membros da vítima. Porém, a epidêmica e incontrolável gargalhada também o deixou prostado, com a boca escancarada, dando tapas no gramado.

O delírio da platéia só arrafeceu após alguns minutos de solitários resmungos, quando a região perianal do arqueiro relaxou e emitiu gases pouco nobres, para desespero dos incautos que ficaram na direção do vento...

Celebridades reverenciam treinador

Deu no Globo

Em lua-de-mel com clube, técnico chora em casamento
Celebridades reverenciam treinador
JOEL ENXUGA lágrimas na bandeira do Fla

Carlos Eduardo Mansur

Luana Piovani, Preta Gil, Thiago Lacerda, Marcos Palmeira e Eduardo Moscovis; Letícia Birkheuer, Ivete Sangalo, Débora Bloch e Gabriela Duarte; Cleo Pires e Henri Castelli. O time de celebridades era respeitável, mas ficou provado que é difícil competir em popularidade com Joel Santana.

O comandante rubro-negro marcou presença, na noite de anteontem, no casamento do assessor de imprensa Bernardo Monteiro e da empresária Mariana Lobo, na Sociedade Hípica Brasileira. Ao seu estilo, o técnico tentou permanecer discreto, ao lado da esposa. Mas, a todo instante, ele era cumprimentado e requisitado para fotos. Quando o hino do Flamengo foi executado, a maioria esmagadora dos 400 convidados se voltou para o treinador e cantou como se o homenageasse. O treinador tentou acompanhar. Com os punhos cerrados, começou a cantar o hino, até que o choro não permitiu. Levou as mãos ao rosto, tentou esconder a emoção, mas logo foi cercado pelos convidados, aos gritos de “Joel, Joel”. O choro se tornou ainda mais intenso quando os convidados que o cercavam passaram a cantar a versão do tema da vitória. Uma bandeira do Flamengo foi entregue ao treinador. Além de beijá-la, Joel passou a enxugar as lágrimas nela. Abraçado por boa parte dos rubro-negros presentes, ele repetia.
- Vamos chegar lá. Todos nós, juntos ?- dizia, em referência à sonhada vaga na Libertadores.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

112 anos

Homenagem ao mais querido do Mundo!

Maria Helena Braun
De Letra
112 anos de paixão
Maria Helena Braun mbraun@jsports.com.br


Juro que cheguei a lamentar. Já estava vendo o fato inusitado despertar a atenção da imprensa mundial. Um grande acontecimento, a torcida do Flamengo lotando o Maracanã, só que pelo anel externo, isto é, fora do estádio. Já pensou oitenta e tantas mil pessoas gritando , cantando, empurrando time, que estaria dentro de um Maracanã vazio, enfrentando o Atlético Paranaense?
Lá dentro os jogadores escutariam os ecos da torcida, que acompanharia tudo por um telão. Seria um desses acontecimentos que entram para a história do futebol. Quando li nos jornais que o clube conseguiu um efeito suspensivo e que poderia jogar com portões abertos cheguei mesmo a me frustrar. Se tem coisas que só acontecem ao Botafogo, tem outras tantas que só acontecem com a torcida do Flamengo. Que me desculpem os fiéis Corinthianos, a onda gremista, a euforia dos mineiros atleticanos ou o fanatismo dos vascaínos, mas a torcida do Flamengo tem um algo a mais sim. E tem sido não o décimo segundo jogador, mas um jogador que entra em campo, que atua os 90 minutos e emociona.
Ou será que alguém duvida que mexe com os brios de um atleta aquela massa gritando o seu nome, lotando um estádio, fazendo uma festa incomparável? A responsabilidade aumenta. O jogador faz uma espécie de juramento íntimo de que vai retribuir o carinho da torcida de qualquer maneira. E assim tem sido.
Chega a emocionar o mais cético dos rivais. É um reconhecimento unânime entre jogadores, técnicos, imprensa. E já que a porteira está aberta, por conta de uma decisão da justiça, a massa rubro-negra vai dar mais um espetáculo no dia 25, um show anunciado, mais um recorde de público. E seria um show se fosse com portões fechados também. Hoje o Flamengo faz 112 anos. Mais de um século em que a torcida só faz crescer. Aos sons dos pistons da Charanga se juntaram os cantos do Tema da Vitória, as coreografias de braços, que inundam as arquibancadas. E apesar dos tempos de magras vitórias e ameaças de rebaixamento, a gente se pergunta: quando é que a torcida do Flamengo vai parar de crescer? A julgar pela herança de DNA, a resposta é nunca. Passa de pai pra filho, de filho pra neto, de neto pra bisneto e é um desses amores eternos que se tem na vida.

domingo, 4 de novembro de 2007

O milagreiro

Segue trecho da coluna de Renato Mauricio Prado:

Lá da Turquia, o maior jogador rubro-negro de todos os tempos dispara e-mail categórico sobre o pentacampeonato do Flamengo:
“Renato, depois de ler a sua coluna sobre esta polêmica do penta - e concordo plenamente com tudo que você escreveu -, não poderia deixar de me manifestar a respeito, principalmente porque tenho, na minha sala de troféus, a verdadeira Copa União, que me foi presenteada pelo Juca Kfouri, no dia da minha despedida do futebol.
Uma briga entre dirigentes, fora dos campos, levou a essa palhaçada. Mas nós, jogadores, e não os cartolas, ganhamos o título de 87 dentro do campo, com muito suor, derrotando vários adversários e o Inter, na final, e isso é o que importa.
A torcida sabe, a imprensa sabe. Títulos são conquistados dentro do campo e não por canetada de pessoas que fizeram história no futebol, mudando regulamentos e tendo atitudes que quase nunca beneficiaram o esporte. Um grande abraço, Zico”.

Você sabia que o CND (Conselho Nacional de Desportos), à época presidido pelo vascaíno Manoel Tubino, reconheceu o título brasileiro do Fla, em 1987?
Você sabia que a Taça da Caixa Econômica Federal (o tão polêmico “troféu das bolinhas”) só foi entregue aos campeões brasileiros até 1992 - ano em que o Fla conquistou o penta?
Sintomático, não? Basta checar nos arquivos e ver se, depois disso, alguém a recebeu, quando foi campeão brasileiro. Pois é…

Aliás, desde 1992, o regulamento do Campeonato Brasileiro sequer faz menção a respeito de qualquer troféu para ser entregue a quem conquistar o título cinco vezes. Por que será?
Tirada filosófica do Bagá, coçando a pança, em meio às obras do metrô, na Praça General Osório:
- É não é que, após a rodada do meio da semana, o Fla-Raikkonen já apareceu em terceiro, graças às travessuras de um bando de “Hamiltons” na pista?

sábado, 3 de novembro de 2007

Desagravo ao mais querido do Brasil e do mundo!

Por efeito da canalhice (habitual) dos cartolas no episódio do penta do Fla, além de não se comprar da fabricante de material esportivo do rival paulista, vale também o boicote ao patrocinador da camisa do time que não respeita a torcida adversária. É uma forma de pressão válida, em tempo de responsabilidade sócio-ambiental...

A CBF está querendo aproveitar do lobby que os paulistas têm com a Sul-Americana para 2014, com toda certeza! Alguém duvida da fortuna que vai ser destinada para a reforma do Morumbi? Fiscais federais, aí está um bom lugar para se visitar com freqüência! Ministério Público e parlamentares, olho nessa Copa de 2014 desde já!!!

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Vai e vem

Breves notas:

1) Obrigado, S. Judas! Obrigado, Joel!

2) Quem ganhou e quem perdeu com o Pan?

3) Ibson e Léo Moura são seleção Brasileira (se um treinador de classe vier a assumir o comando).

4) O pentacampeonato do Flamengo foi ganho no campo, não fora dele através de relações escusas com federações e dirigentes!

5) que as lições deste ano sejam aprendidas: chega de bizarrices caipiras e de contratações "pão-de-queijo"!

6) se Brasileiro voltar a ser em sistema de "play-off"... 2008 promete!