quinta-feira, 16 de maio de 2013

A verdade de cada um...

É comum se ouvir nos veículos de comunicação que determinada agremiação representa o país quando em peleja com equipes estrangeiras. Mais uma vez, se tem provas cabais de que não é verdadeiro.




Fonte: http://esportes.terra.com.br/corinthians/rivais-reverenciam-riquelme-e-arbitro-e-ironizam-corinthians-veja-memes,147fc1f885dae310VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html


Não apenas pela repercussão nas mídias sociais, mas também pela comemoração nos estádios de futebol país afora se ouvia e constatava as torcidas adversárias comemorando o belo gol de Riquelme contra os marginais do tietê. 

Quando se pensa que o bairro, ou a rua é o centro do universo, esquece-se que mais de 170 milhões de pessoas não aceitam serem abafadas por um discurso hegemônico de um polo irradiador de mensagens que se proclama o próprio país. Sequer foram, são ou jamais serão uma nação!

Justiça e vingança são vocábulos distintos. A segunda é a percepção dos que conseguiram por vias escusas auferir ganhos historicamente por meios ilícitos e, quando descobertos, põem-se na condição de vítimas, culpando os outros pelo fracasso. O que dizer das composições políticas-econômicas engendradas para facilitar e dar visibilidade a grupelhos em relação a outras necessidades prementes da sociedade?!

O justiceiro Santo Antônio rege o ano de 2013. No entanto, nem Ele trará à vida o jovem morto por marginais quando da visita dos gambás à Bolívia. Justiça terrena seja feita, pois a Divina jamais tarda! Que o diga o b.a.e.a. ...

Neste momento "tão importante", há um esforço conjunto de políticos de partidos adversários, empresários, "intelectuais", jornalistas, "celebridades" para tirar o b.a.e.a do fundo do poço. Por que não se faz o mesmo para melhorar a educação e a saúde? Pão e circo. Os palhaços são os eleitores que votam no calor do entusiasmo pelo desempenho nos campeonatos de futebol. Que voltem à terceira divisão, de onde não deveriam ter saído!

segunda-feira, 13 de maio de 2013

Noticiário pós BAVI

A Transalvador informa que o tráfego da Avenida 7, passando pelo corredor da Vitória, até o Campo Grande é intenso nos 2 sentidos.

Entidades religiosas alertam: o Caboclo não aguenta mais choro! A alternativa é ofertar um caruru para 7 meninos na 7 Portas.

Nesta semana, os médicos da Bahia estão alterando as rotinas ambulatoriais: os pacientes que disserem 73 nas consultas ganharão chocolates e pares de chinelos.

Bando propaga o terror em Itinga e Polícia Militar faz blitz para proibir qualquer gol na área.

Artuzinho revela conclusão da conclusão do CT em Agrestina. O espaço fica próximo aos principais estádios do Norte, Nordeste e é um ponto estratégico para se conquistar a Terceirona.

Grupos de fiéis esperam que até dezembro o fluxo de fiéis no Bonfim aumente em 73%.

IBAMA adverte: é crime ambiental a caça de sardinhas com bomba!

Agências de emprego celebram a demolição do Manoel Barradas e a instalação de fábrica de chocolate no local.

Igrejas da Bahia têm aumento no pedido de missas de 7o dia.

Artuzinho diz que está levando o filho no dentista, mas o celular está ativado: 21 XX51 7300

quarta-feira, 1 de maio de 2013

O fim dos toureiros

Tenho grande simpatia pelo time, pela cidade e pelos jogadores do Barcelona, mas nunca me encantei com o estilo de jogo dos últimos três anos. Nos jogos pela Copa dos Campeões da Europa torci para o Bayen, o futebol vertical, pragmático, de resultado. Contradição para quem vive saudosamente lembrando do futebol-arte? Não mesmo, explico.

Alguns cronistas esportivos diziam que os Catalães têm/tinham "o melhor futebol do mundo", "resgatava o futebol-arte", "era o melhor time de futebol de todos os tempos". Para mim o estilo de jogo "horizontal" lembrava-me um "semi-círculo", uma tourada, que seja.

A prática de se "tourear a bola" - ou, como preferem os especialistas: "trabalhar a bola com paciência, esperando o time adversário se abrir" - dos pequeninos não surtiu efeito contra os grandalhões do Bayern.

Dada a vertiginosa mediocridade no futebol, com equipes sem qualquer talento mas que chegaram à final de mundiais de clubes e de seleções, o Barcelona era referência de jogo limpo, técnico, bonito. Os entusiastas cantavam em verso e prosa que fazia diferença a "compactação do time, aliada ao talento individual". Silenciosamente, associava à velha tática "padaria": ataque em massa, defesa em bolo e meio de campo que enrola. No entanto, os resultados diziam o contrário...

Indiscutivel e merecidamente, Messi foi, e é, o melhor jogador em atividade. Um profissional de respeito, diferenciado, mas não é o "maior de todos os tempos", por mais prêmios e recordes que supere. Ao seu lado integram o time Iniesta, Xavi... jogadores que se destacam por bom controle de bola, visão de jogo, mas longe de serem um Gérson, Júnior, Zico, Zizinho, Ademir da Guia, Didi, Cruijff...

Os críticos rebatem: "jogo bonito por si só não ganha títulos, não dá retorno, nem visibilidade comercial! Que o diga Johan Cruijff no próprio Barça e na seleção da Holanda, entre outros perdedores". É, a realidade do "futebol para superatletas performáticos" veio há algumas décadas para ficar, infelizmente! Não é culpa do Bayern, que até foge do roteiro. Nem de Messi, que mesmo se estivesse em campo em boas condições físicas não evitaria a segunda goleada.

Fica o recado, não para o Barça, mas para os que acham que podem enganar a essência do esporte Bretão: a meta (goal) está à frente. Firulas, malabarismos com bola (a focagem), tourada não são extensões do talento, mas da falta dele aplicado a um esporte coletivo com objetivos dentro e fora das quatro linhas.  Alles gute, Bayern!