terça-feira, 4 de agosto de 2009

Adeus a Zé e a Hélio!

Tive o privilégio de vê-lo atuar e, também, poder contribuir, modestamente, com uma quantia para o seu tratamento. Infelizmente, esta batalha foi perdida!

Ainda fora de tempo, a vitória sobre o Santos teve a cara dos (bons) tempos de Zé Grandão: o gol que Bruno levou foi similar aos que Zé levava (no canto, rasteiro), e a vitória, espetacular, quebrando tabus! Em espírito, Zé estava lá....

Não esteve, pois, na quase derrota para o Náutico. Perda de pontos importantes em casa para o lanterna da competição. Se o Fla quer ser campeão precisa de uma força a mais, que não pode ser de Zé Grandão (e outros beneméritos astrais), nem da (maior) torcida (do mundo)...

Polêmica válida para o jogo contra o Goiás: o técnico alviverde confirma o que todos já sabem, "cada um dá o que tem". No caso de Hélio, a ignorância sempre andou lado-a-lado com a estribaria. Criticou torcedores Goianos torcendo para o Fla, intencionando, pois, diminuir o que existe de mais grandioso no futebol Brasileiro e mundial: a paixão pelo esporte que atravessa o tempo e fronteiras.

No início do jogo contra o Atlético-MG, o técnico da equipe de MG, Celso Roth, já destacava a mística do futebol Carioca: "o romantismo que marcou a escola do futebol Brasileiro". Elogio justo vindo de quem?

Na mitologia Grega, Hélio era o Deus Sol, que provinha luz. Bom, o fato é que, este nem sempre gera filhos legítimos, como se pode depreender do episódio recente no cenário Brasileiro. O ignonímio, não-assumido, Brazuca - que os Deuses e Santos tenham pena da sua condição torpe - poderia, neste ponto da vida, tentar superar as trevas que encerram sua trajetória profissional numa condição vassala. Que o diga a torcida dos times da BA que até hoje brincam com uma - das intermináveis - entrevistas infelizes concedida aos veículos de imprensa quando da sua passagem pelo E.C.Vitória.

Minhas condolências aos Goianos.