Diz-se no meio esportivo que a arbitragem aparece quando não está atuando de forma competente. Em outras palavras, o bom árbitro é o que exerce sua função sem comprometer o resultado do jogo.
Há também de se considerar quem escala o árbitro e seus auxiliares. Este é um dos muitos problemas do futebol nacional. Os interesses comerciais e políticos andam lado-a-lado com a escolha dos (ir)responsáveis pela Comissão de Arbitragem.
Parafraseando um famoso artista da TV, não querendo reduzir a análise, mas já reduzindo, qual foi o time que teve mais penalidades máximas assinaladas neste campeonato? E qual o que não teve nenhuma?
É surpresa em perceber que o fato não é novo, já tendo se repetido em outras competições nacionais, tendo os mesmos times, respectivamente, beneficiados e prejudicados?
Então, não é de se admirar que até o início do segundo turno a história se assemelhe a de outros campeonatos, independentemente dos dirigentes da CBF e da Comissão de Arbitragem, e do padrão tático das equipes (podem alegar que o time que tem mais presença na área é que tem a maior possibilidade de ter um penalty assinalado, porém... sabemos que não é bem isso!). Mesmo porque, o atual presidente locupleta-se na função desde 16 de janeiro de 1989...
Em tempo: o gambá e a Raposa foram os times com maior quantidade de penalidades máximas assinaladas a favor no primeiro turno (6, cada um). O arquirival do time mineiro foi a agremiação com maior penalidades assinaladas contra (9), ao contrário do alvinegro de SC e do alviverde de SP que não tiveram nenhum penalty contra!
O único, sim o único time de todas as divisões comandadas pela CBF, que não teve penalidade a favor na grande área foi o Flamengo. Seria uma questão tática, Sérgio Correia?
O único, sim o único time de todas as divisões comandadas pela CBF, que não teve penalidade a favor na grande área foi o Flamengo. Seria uma questão tática, Sérgio Correia?