A saída de Deivid encerra a era do maior ídolo da Gávea. Como dirigente, Zico foi o responsável pela contratação do atacante, com DNA rubro-negro.
Foram 99 jogos com a camisa do Flamengo, com respeito pela camisa, mas com decepções de lado a lado. Em fim de carreira, Deivid protagonizou, pelo menos, um lance que dificilmente será esquecido no meio esportivo. Entretanto, poucos são os profissionais com o espírito e dedicação próprios dos que amam o ofício e o fazem com respeito ao coletivo que integram. É uma pena que não tenha vestido a camisa quando do auge dos seus muitos gols decisivos.
A saída do Flamengo alivia a folha em R$500 mil, fora outros gastos que a temerária gestão ignora. Outro ponto é o fim do investimento da fornecedora de material esportivo na remuneração do atleta. Considerando o momento pelo qual passa, é um alento não precisar mais efetuar o desembolso. Seria, pois, destinado ao pagamento do salário Imperador, caso volte a jogar em alto nível?
A dúvida persiste, mas é preferível dar, mais uma vez, o benefício da dúvida, apesar de mais um episódio envolvendo a polícia, como relata o noticiário das últimas horas. Ave, Adriano!
A generosidade é válida, também, para os resultados do time profissional. A formação, possibilitando a chegada dos jovens da base, é afeta a oscilações. Assim deve ser até meados do próximo ano, quando, se a diretoria permitir, possa se consolidar um grupo competitivo. Hosana!