segunda-feira, 20 de junho de 2011

Profissionalismo

Alguns jogadores aproveitam a imprensa para mandar recados ao treinador. É outra faceta da imprensa marrom e dos seus apoiadores.

Das críticas feitas a Luxemburgo, endosso uma: a permanência de Wellinton no time. As demais, vejamos:

1) Time sem referência no ataque

É pública a busca de um centroavante "de ofício", como o foi Deivid no passado, mas a luta é árdua. 
O próprio Luxa foi mal interpretado ao comparar o esquema de jogo com o do Barcelona, sem um atacante que faça a função do pivô.

2) Esquema tático defensivo inconsistente

Reafirmo que a mudança de algumas peças, como a zaga central, com o suporte de dois volantes de contensão, trarão mais equilíbrio. Um dos pontos principais desta questão é Williams: aberto desafeto de Luxa.
Desde a chegada do treinador, os desentendimentos são notórios, culminando com a recente cotovelada desferida contra Negueba em um treino. A abertura da janela de transferência pode proporcionar a realização de dois interesses convergentes. 
Como diriam os antigos: vão-se os anéis, ficam-se os dedos. 

3) Meio de campo pouco criativo e vulnerável

Este foi outro duro aprendizado para Luxa: a permanência do insólito Fernando no grupo e a saída de outros (Toró e Correia) por razões políticas-financeiras.
Maldonado, homem de confiança, continuará titular, ao retornar da contusão. Renato é, merecidamente, intocável. Williams anda sobrecarregado, pois R11, por mais versátil que seja, não é bom marcador. 
O próprio Maldonado já estava como nos velhos tempos, daí a importância de se contar com uma zaga mais consistente. 
No cenário ideal, dois volantes resolveriam a parada, liberando R11 para ficar na armação, alternando com Bottinelli (sim, ele como titular). Podem dizer que esta formação já foi tentada, mas sem sucesso. Sim, mas não se dispunha de jogadores de qualidade para a zaga e para a lateral esquerda. Esta última, tem que se esperar para se julgar o novo contratado.

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Para os cofres do CRF o valor pago mensalmente é um pouco mais do que se remunerava o antecessor, Diogo, que nem passado teve para se glorificar!
As críticas são tecidas misturando contextos, alheios a quem acompanha de perto o dia-a-dia no CT e nos gramados. Sem qualquer sarcasmo ou ironia, gostaria de vê-lo novamente de paletó à beira do campo. Quem sabe os "rói corda" projetam outra imagem?