sábado, 12 de julho de 2014

Final dos Papas


Receando tumultos, o governo colocou manifestantes na prisão antes e durante o torneio, intimidando os que desejavam criar obstáculos.

Sem abusar da "clarividência" do dantesco evento, que termina tal qual prevíamos, muito antes do início, sem bola de cristal, que os Hermanos podem ser campeões na raça e vontade, apesar de não terem um time equilibrado como os Germânicos.

Na chamada final dos papas, em homenagem aos pontífices da Argentina e da Alemanha, no caso de derrota da Argentina, cujos torcedores estão em maior número no RJ, será que o esquema de segurança dará conta da revolta e evitará distúrbios? Um Maracanazo não está descartado.

Dúvida cruel para os governantes tupiniquins: torcer para os arquirivais Sulamericanos e aumentar o dissabor do torcedor/eleitor, ou torcer pelos Europeus e ver a revolta dos derrotados recrudescer fora dos gramados?

Façam suas apostas!

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A Terra de Vera Cruz é a única anfitriã campeã do mundo a deixar de ganhar a copa em casa por duas vezes.

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Sobre os amarelões que ficaram no quarto lugar: se é para pensar em faxina de verdade - o que duvido muito - que tal mudar o conceito de patrocínio e "jabá" (para não usar uma expressão mais forte)?

O abstrato centroavante foi recomendado por um dos patrocinadores da seleção (se é que se pode chamar aquele bando de seleção...), o mesmo que banca o Arco-Íris na primeira divisão nacional. Esperava valorizá-lo e vendê-lo após a Copa.

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Uma das perguntas que fizeram: "- ué, não disseram que a Copa estava comprada? Então, por que perdemos?".

Foi-se o tempo que a "compra e a venda" se limitava a pagamento de propina a árbitros ou a jogadores de times adversários em um único momento. O modelo atual está nas entranhas das vias políticas. Estende-se a uma série de eventos, perpassando torneios e chega até a estrutura de organizações. 

A face oculta da corrupção, como vem sendo apurado em agremiações na Espanha, como o Barcelona, e times da Rússia e Inglaterra, principalmente, tem a participação de entidades esportivas, dirigentes, magnatas e políticos. Assim vem sendo há tempos, porém com mais intensidade nas últimas décadas. Quem não quiser/puder enxergar, que tente ver além das aparências!