É cada vez mais comum se encontrar grupos financeiros mantendo equipes de esportes. O que chama a atenção no caso do futebol é que empresários estão se associando para dirigir equipes com o propósito de, unicamente, realizar o lucro com a venda de jogadores. Não é fato novo, pois grandes clubes do RJ, MG e SP também adotam uma estrutura (velada) de participação dos empresários no cotidiano de compra, venda e ... escalação de jogadores.
Considere o episódio de Romário no Campeonato Carioca em disputa. Recusou-se a aceitar a escalação de um jogador e sentiu que era momento de repensar a continuidade do trabalho como técnico.
No Flamengo, Diego - um dos profissionais mais injustiçados do futebol Brasileiro - amarga a reserva de um bom goleiro, Bruno. A diferença de um para o outro não está no nível técnico ou na experiência - como alardeam os dirigentes -, mas na representação por parte de empresários. Indiscutivelmente, Bruno tem ampla vantagem em termos de lobby, para tristeza dos que admiram a serenidade, a lealdade e o amor que Diego tem as cores rubro-negras.